Mascar chiclete pode beneficiar sua saúde bucal

Balas e chicletes sempre foram os principais vilões quando a gente pensa em cáries, não é verdade? Mas então prepare-se para uma novidade: o ato de mascar chiclete pode, na verdade, melhorar a sua saúde bucal.  Mas antes de correr para comprar um pacotinho na padaria mais próxima, é preciso entender um pouco mais o contexto dessa informação.

De acordo com o estudo da American Dental Association (ADA), publicado em 2016, o ato físico de mastigar aumenta o fluxo salivar na boca, que pode ajudar a neutralizar e “lavar” os ácidos produzidos durante a decomposição da comida pelas bactérias. Essa saliva extra inclusive pode evitar a formação da placa bacteriana e do tártaro, que é a placa já calcificada. Ou seja, diminuiria também infecções e inflamações bucais mais sérias, como a gengivite e a periodontite, por exemplo.

Mas tudo que é doce, dura pouco. Se você quer colher esses benefícios ao mascar chiclete, lembre-se: a goma não deve conter açúcar. O ideal é optar pelas opções zero açúcar ou adoçantes! Senão, de nada adianta escovar os dentes e consumi-la depois. Você pode acabar desenvolvendo cáries e sofrer uma erosão do esmalte (camada protetora dos dentes), causando hipersensibilidade dentinária e o amarelamento.

Mascar faz parte da história

Na verdade, esse hábito de mascar deve, inclusive, ter contribuído para a produção de saliva dos nossos antepassados. Acredite se quiser, muito antes de você encontrar goma de mascar aos montes em mercearias, padarias e supermercados, os gregos já mastigavam a seiva de uma árvore chamada aroeira há muitos e muitos séculos.

Já os ingleses das classes mais baixas costumavam mastigar a seiva da abeto, uma espécie de árvore pinácea nativa. O hábito era transmitido aos seus colonos. Já na América Latina, os antigos povos maias usavam a seiva do sapotizeiro (árvore do sapoti) para fazer seu “chiclete” natural. Quem diria, hein?

Outros fatores envolvidos na mastigação

Mas de nada adianta apostar na goma se você não está mastigando adequadamente. Na verdade, esse é um problema que pode interferir diretamente na sua alimentação e fortalecimento das estruturas faciais. Se você não mastiga corretamente, jogando os alimentos de um lado para o outro da boca (e não só de um lado), corre o risco de sofrer com dores de cabeça e flacidez muscular, sem contar outros possíveis malefícios.

E a mastigação correta vai depender muito da sua mordida, fator que chamamos na Odontologia de oclusão. Ela pode estar mal posicionada, devido a irregularidades na arcada dentária ou no posicionamento dos dentes. Nesse caso, é importante consertá-la com tratamentos ortopédicos feitos em consultório, como a colocação de aparelhos de contenção e correção fixos ou móveis e outros tratamentos com resina restauradora. Assim, você poderá mastigar seu chiclete e outros alimentos bem mais tranquilo, trabalhando todas as estruturas da sua boca por igual, sem causar desequilíbrio.

Pode mascar chiclete, mas sem excessos

Para finalizar, vale ressaltar que o chiclete também tem seu lado negativo. Em excesso, a guloseima pode aumentar o nível de acidez estomacal, prejudicando o esmalte dos dentes.

Não se esqueça que nenhum tipo de goma de mascar substitui o diagnóstico, a prevenção e o tratamento feito periodicamente no consultório odontológico. Na verdade, ela é apenas um detalhe que pode, se bem executado, auxiliar na manutenção da saliva. Inclusive, para ter certeza disso, o ideal é fazer uma visita de rotina ao nosso consultório. Não deixe sua consulta para depois. Agende já e venha conhecer nossa clínica: (11) 98079-7495.

As sete dúvidas mais comuns sobre escova de dentes

As sete dúvidas mais comuns sobre escova de dentes

“Doutor, qual o melhor tipo de escova pra mim?”. “Olha, recomendo a de osso e pelos de porco”. Esse seria um diálogo entre paciente e dentista no final dos anos 1400. Foi assim, com recursos naturais e inusitados, que os chineses criaram a primeira versão da escova de dentes no formato em que a conhecemos hoje, com hastes e cerdas. Pois é… Antigamente, não tinha essa de ir no supermercado escolher por marca, cor, tamanho ou modelo. O negócio era improvisar e, muitas vezes, dividir a escova com a família inteira. Como diz o ditado que eu acabei de inventar, “a união faz a cárie”.

Falando em improvisar, atire a primeira pedra quem nunca esqueceu a escova em casa e teve que escovar os dentes com o dedo. Se o seu dedo tiver cerdas, tudo bem. Caso contrário, é melhor voltar aos anos 1400, viu?

Brincadeiras à parte, o fato é que nada substitui a tecnologia e o design das escovas atuais. Felizmente, demos adeus ao improviso e desenvolvemos modelos de todos os tipos, para todas as necessidades.

A escova de dentes é um objeto indispensável na manutenção da sua saúde. Pensando nisso, reuni as sete dúvidas mais comuns sobre ela, com informações e dicas que você precisa saber. Confira:

 

  1. Qual o material ideal?

Quando o assunto é haste, as donas do pedaço são sempre as de plástico, de acrílico e de borracha. Mas existem também aquelas feitas de bambu orgânico. O bambu é legal, porque é um tipo de material biodegradável, ou seja, ele se decompõe mais fácil do que os outros.

Falando em cerdas, a maioria é de origem sintética (nylon e poliéster) e as demais, de origem natural (carvão vegetal, por exemplo).

No entanto, o ideal mesmo são as escovas com cerdas sintéticas. Por serem mais higiênicas e duradouras, elas minimizam a proliferação de micro-organismos.

 

  1. Dura, média, macia ou extra-macia?

Tem gente que compra escova dura pensando que ela limpa melhor os dentes. Na verdade, isso é mito. Ela só causa um atrito maior, podendo danificar o esmalte dentário e a gengiva, sobretudo se o dono escova os dentes com muita força e já possui doenças como a gengivite e a periodontite.

Por isso, normalmente, eu recomendo o uso de escovas com cerdas macia ou extra-macia, essa orientação eu passo durante a consulta. Costumo falar para os meus pacientes que a escovação precisa ser um “carinho” nos dentes, e não uma agressão. Seja gentil com o seu sorriso.

 

  1. Convencional ou elétrica?

O sonho de muita gente é ter uma escova que em pouquíssimo tempo deixasse nossos dentes limpinhos, não é mesmo? Principalmente naqueles dias em que comemos algo e só lembramos da escovação quando vamos deitar. Bate uma preguiça…. Mas não tem jeito, escovar os dentes é fundamental e necessário.

No mercado, existem as escovas tradicionais e as elétricas, certo? Mas será que as elétricas são nosso sonho de consumo? O tempo de escovação é um pouco maior, considerando que ela promove uma rotação e vibração das cerdas e que essas devem permanecer por alguns segundos em cada um dos dentes. Se fizermos movimentos para acelerar, unindo a escovação mecânica, haverão falhas e seus dentes não ficarão como deveriam. Então, pense bem na sua escolha e me peça orientações.

 

  1. Design é importante?

Antigamente, o mercado não tinha tantas opções de escova. Hoje, existe escova pra tudo quanto é gosto e bolso, $$.

Quando eu era pequeno, minha mãe sempre dizia que o modelo mais simples era o melhor. E ela, de certa forma, não estava errada. O design da escova pode ajudar na limpeza, como aquelas de cerdas irregulares para alcançar melhor os espaços entre os dentes. Mas o que faz a diferença mesmo é como você realiza a higienização.

Uma escovação de, no mínimo, três minutos, seguida da passada correta do fio dental e do uso do enxaguante bucal adequado é o indicado. Isso sim você precisa ter em mente.

 

  1. Qual a duração?

Você comprou aquele modelo macio ou extra-macio que eu te indiquei. Chegou em casa e fez a higienização das cerdas com água antes e depois de usar, passou o fio cuidadosamente e fez um bochecho com o antisséptico. Perfeito! Só não esqueça de aposentar a escova após três meses de uso, no máximo.

Se você parar pra pensar, imagina quantas bactérias essa nossa companheira diária carrega ao longo de sua nada mole rotina de faxinas pesadas. São tantas que ela acaba virando uma “sujadora”, em vez de “limpadora”. Por isso, substituí-la é fundamental.

E não adianta colocar no copo com vinagre, bicarbonato ou antisséptico pra aumentar sua vida útil… Lugar de escova velha é no lixo. Vamos combinar uma coisa aqui entre a gente: nada de continuar usando aquela sua escova toda “descabelada”, ok? Tô de olho, hein!

 

  1. Como conservar?

Nossa boca, mesmo que saudável, naturalmente possui bactérias do bem e do mal. E, como já falamos aqui em cima, a escova é uma colônia ambulante delas. Apesar disso, não dá pra usar uma escova por dia. Seria muito injusto com o meio ambiente.

Então, uma medida simples que eu oriento aqui no consultório é borrifar um pouco de antisséptico na escova semanalmente. Isso ajuda a limpar quem te limpa, pois o antisséptico bucal, como nós já sabemos, ajuda no combate às bactérias. Assim, você evita alguns problemas odontológicos como a placa bacteriana, o tártaro e o mau hálito.

 

  1. Como transportar?

Agora sim eu vou defender a questão do design, que falamos lá em cima. Sabe aquelas escovas desmontáveis ou dobráveis? Além de compactas, elas são ótimas para transportar no dia a dia ou em viagens, porque geralmente já vêm com uma capinha de proteção embutida. Super práticas!

Vale a pena ter uma sempre na bolsa, no carro ou na mala. Daí, você nunca mais terá desculpa para não escovar os dentes fora de casa.

Só lembrando que essas capinhas devem ser higienizadas regularmente, ok? Limpe-as antes mesmo de receberem a escova e seque-as muito bem também. E nada de guardar a escova encharcada na capinha. As bactérias adoram umidade e o risco de proliferação será ainda maior se você fizer isso.

 

Agora, você já sabe um pouco mais sobre escovas de dentes, mas nem por isso precisa deixar a consulta de lado. Venha bater um papo comigo sobre esse e outros temas relacionados à sua saúde bucal!

Sorrir faz bem à saúde

Você sabia que sorrir por alguns minutos é capaz de mudar o seu humor, mesmo se você estiver triste? É cientificamente comprovado que movimentar os músculos da face para sorrir é capaz de mudar o seu estado emocional e fortalecer o seu sistema imunológico. Ou seja: o riso é sinônimo de alegria e, acima de tudo, de saúde.

A explicação é que, durante uma boa risada, o cérebro baixa os níveis de cortisol e adrenalina (hormônios relacionados ao estresse) e libera endorfina (“hormônio da felicidade”). Essa mudança traz uma sensação de relaxamento no corpo todo. O organismo passa, então, a produzir mais células de defesa, que fazem com que você não fique doente com tanta frequência.

Sorriso perfeito precisa de atitude

O que mais me entristece é que tem gente que não gosta nem um pouco de sorrir, porque se sente incomodado com alguns problemas no próprio sorriso. Por exemplo:

  • Os dentes estão sujos, com acúmulo de tártaro e placa bacteriana.
  • A cor dos dentes está amarelada, devido à má escovação e ao desgaste do esmalte dentário.
  • O indivíduo sofreu fraturas e possui dentes quebrados ou faltantes nunca restaurados ou substituídos.
  • Os dentes estão tortos ou desalinhados e necessitam de aparelhos ortodônticos de correção.

No entanto, o indivíduo acaba não tomando uma atitude para reverter esse quadro. Ora, se existe uma maneira de melhorar, porque então não investir no seu sorriso? Não perca a chance de desfrutar de todos os benefícios já descritos que o simples ato de sorrir pode te proporcionar.

Começando pela avaliação no consultório odontológico, a primeira consulta. Ela é muito importante, pois vai diagnosticar tudo o que pode e deve ser tratado no seu caso. Uma vez finalizados os procedimentos recomendados por mim, basta fazer a visita regular aqui no consultório a cada seis meses. É bem mais simples do que parece e você termina o processo com a autoestima lá em cima.

Quem ri não só é mais feliz e saudável como também socializa mais e é mais de bem com a vida. Até porque uma gargalhada daquelas é sempre contagiante, né? Rir à toa é bom demais! Então, sem mais desculpas para cuidar do sorriso. Essa é a prova que faltava pra você marcar a sua consulta e melhorar a sua confiança e, o mais importante, a sua saúde. Agende pelo telefone (11) 4362-2299 ou (11) 9 8079-7495.

 

Como aliviar a dor de dente em casa

Como aliviar a dor de dente em casa

Dor de dente não tem hora, mas costuma ser mais incômoda no meio da noite, em um horário impossível de ir ao dentista. Isso quando o azar não é maior e ela aparece no meio das suas férias, enquanto você deveria estar curtindo a praia.

Se o seu dentista não está disponível nesses momentos de emergência, saiba que você pode fazer algumas coisas para aliviar a dor de dente até a hora da consulta.

Pergunte-se sempre: por que estou tendo dor de dente?

A dor sempre indica que há algo de errado. Mesmo que a dor passe depois, não deixe de procurar o seu dentista, porque pode ser um problema grave que, se você demorar muito, ele tende a piorar.

Geralmente, o que causa dor de dente é a exposição da dentina, que pode acontecer por uma cárie, uma retração gengival ou quadros de inflamação e até infecção.

O que fazer para aliviar a dor de dente?

Eu sei que primeira ideia é tomar um remedinho que vai ajudar a aliviar o incômodo. Porém, neste momento, você não sabe o porquê da sua dor. Uma dose inadequada ou um remédio incorreto pode acabar sendo prejudicial. Se você tomar um anti-inflamatório quando na verdade tem uma infecção, correrá o risco piorar o quadro, por exemplo.

O que eu sugiro é o seguinte:

Em um primeiro momento, faça um bochecho com água morna e sal, já que a infecção dentária é uma das causas mais comuns de desconfortos. O sal vai combater a infecção e o calor da água vai drenar estes fluídos, além de aliviar o tecido inflamado.

Outra boa opção é o uso do própolis, que é um poderoso anti-inflamatório e não possui contraindicação, além de possuir ação bactericida. Uma compressa gelada pode aliviar a dor também, mas para quem tem sensibilidade a compressa não deve ficar por muito tempo.

Se na hora da escovação você sentir ainda mais dolorido, fique atento. A higienização não pode ser negligenciada, mas é preciso tomar cuidados especiais.

Consulta preventiva evita novos episódios de dor de dente

É importante lembrar que fazer a prevenção regularmente evita os problemas que causam dor de dente. Visite sempre o seu dentista, que irá acompanhar toda a saúde da sua boca, além de indicar a melhor forma de higienização.

Como clarear os dentes naturalmente

Como clarear os dentes naturalmente

Ter um sorriso saudável e bem branquinho é objeto de desejo para muita gente. Mas como clarear os dentes naturalmente, sem produtos químicos e receitas milagrosas? A resposta é que a dieta tem um papel muito importante para evitar o processo natural de perda do esmalte dos dentes.

Por que os dentes mancham?

O esmalte é a parte externa dos dentes, que cobre a dentina, que é onde está localizado os nervos. À medida que envelhecemos, a camada mais externa do esmalte dos dentes se desgasta e expõe a camada da dentina, que é mais amarela.

Os dentes podem começar a amarelar como parte natural do envelhecimento, mas alguns outros fatores podem acelerar o processo. Fumar, não cuidar da higiene bucal e tomar remédios são alguns deles. Uma outra possibilidade é genética, da pessoa ter a predisposição de ficar com os dentes amarelados com mais facilidade.

Melhore a sua dieta

Se você quer ter uma boa saúde, não vai conseguir fugir de uma dieta saudável. Para os dentes não é diferente.

O brócolis não só tem benefícios para o nosso organismo, como também é um aliado para os dentes. O ferro e o cálcio presentes em sua composição formam uma barreira que protege o esmalte dental. Por serem bem durinhos e crocantes também estimulam a produção de saliva, que ajudam a reduzir as manchas nos dentes.

O gengibre é outro alimento excelente para a beleza dos dentes. Além de acelerar o metabolismo, a raiz também age como anti-inflamatório natural para a gengiva, o que ajuda a manter os tecidos bucais saudáveis e protegidos.

Já o pepino promove um branqueamento natural, já que ajuda a limpar os dentes. Além disso, estimula a produção de saliva e elimina bactérias.
Outro alimento que, por ser firme e crocante, estimula a produção de saliva, é a cenoura. Além disso, a verdura ajuda na ação mecânica de remoção da placa bacteriana.

Entre as frutas, a maçã e a pêra também ajudam a limpar os dentes e estimulam o fluxo de saliva. O morango tem um adstringente natural que ajuda a remover manchas e é muito importante na formação de colágeno, que ajuda na saúde das gengivas.

O queijo funciona como um restaurador de brilho, preservando o esmalte dos dentes e combatendo a acidez bucal. O alimento também é rico em cálcio e fósforo, o que colabora para o fortalecimento dos ossos.

A mudança da dieta não é uma fórmula milagrosa de clareamento, ela até pode oferecer algum efeito em longo prazo, mas principalmente, ela realiza a manutenção da cor atual dos dentes e evita que eles escureçam ao longo do tempo. Para obter resultados de forma segura, visite o seu dentista para que ele indique a melhor opção de clareamento para você.

Receitas caseiras

Você já deve ter visto na internet diversas receitas que usam ingredientes naturais para clarear os dentes com uso de bicarbonato, água oxigenada, carvão e até açafrão. Tenha muito cuidado com elas, pois elas são abrasivas e desgastam a camada do esmalte, deixando com um falso aspecto de clareamento. Além disso, esfregar ingredientes ácidos, como limão e morango, alteram o ph da saliva, deteriorando o esmalte.

Sabe porque isso é grave? O esmalte não se regenera e é uma proteção importante contra doenças. Sem o esmalte, os dentes ficam mais propensos a cáries, periodontites e infecções.

Alimentos corantes e higienização

Para diminuir a chance de ter manchas nos dentes, é importante evitar alguns alimentos que possuem pigmentação muito forte, como beterraba, katchup, açaí, café, refrigerante, vinho e chá. Não tem problema de vez em quando abrir uma exceção, mas escove bem os dentes após a ingestão.

Para sucos ácidos, de morango ou limão, aguarde uma hora para fazer a higienização. Caso escove os dentes logo após a ingerir esses alimentos, ele afetará o esmalte dos dentes.

Prevenção odontológica: A melhor forma de economizar no tratamento

Prevenção odontológica: A melhor forma de economizar no tratamento

Você já deve ter escutado de pelo menos um dentista que o ideal é fazer uma consulta a cada seis meses. Seja sincero, essa recomendação é exagerada e não passa de uma estratégia para que os clientes voltem e gastem com mais frequência, não é mesmo? Se você acredita nisso, prepare-se para uma revelação surpreendente: Essa ideia está totalmente enganada!

Um tratamento que rende bons retornos financeiros ao profissional de odontologia normalmente são aqueles mais complexos, que exigem cursos e diplomas de especialização. Nesses casos, um dentista consegue cobrar na casa dos quatro dígitos sem nenhum sentimento de culpa. Quanto mais comprometido o quadro do paciente, mais complicado o tratamento e, pode apostar, maior vai ser a contribuição dele para a poupança do profissional.

Agora, se o seu dentista está oferecendo consultas rotineiras de prevenção, ele está justamente fazendo o oposto dessa prática. A cada seis meses, mais ou menos, é o ideal para que se acompanhe o desenvolvimento que qualquer anomalia ou disfunção. Muitos dos problemas conseguem ser evitados nessas mesmas consultas de rotina, não necessitando de tratamentos sobressalentes. Se for um caso mais complicado, ao ser diagnosticado no começo, provavelmente serão poucos encontros no consultório e opções menos invasivas.

É uma questão de matemática, faça o cálculo: Quanto custa fazer duas consultas de rotina anuais com seu dentista durante cinco anos? Agora, quanto custaria se você passar cinco anos sem ir e, quando for, precisar de um tratamento de canal? Se matematicamente ainda sobrar dúvidas, leve em consideração o incômodo que é passar por um tratamento desses.

Se eles ganham menos, por que os dentistas sugerem a prevenção?

Em primeiro lugar, a área de saúde não deve ser voltada ao lucro do profissional, mas sim ao correto atendimento. Infelizmente não são todos os profissionais que pensam assim, mas acredite, muitos ainda seguem o código de conduta com seriedade.

Um outro aspecto que deve ser analisado é a também o lado do odontologista. Tratamento complexos e longos podem ser mais caros, mas também exigem maior esforço profissional e sempre contam com fatores de risco. Quando a prevenção é bem feita, além de ser um atendimento mais simples e bom de ser realizado, normalmente o resultado é mais satisfatório, o que acaba se tornando um verdadeiro cartão de visita para novos clientes.

De modo geral, é preciso entender que a prevenção é positiva para os dois lados. Então, dá próxima vez que o seu dentista recomendar um retorno em alguns meses, não hesite e agende logo. A sua saúde não tem preço.